sábado, 29 de dezembro de 2012

A festa


A beleza tem seu poder
Mas bato palmas para o charme,
Que sem ser necessariamente belo
Leva consigo a magia de encantar
Há quem procure o poder no status,
Numa pulseira verde fluorescente
Que indique o canal aberto para o contato
Ou para o camarote de ilusões  
Esquece-se, pois, dos encontros casuais
Desconsidera-se o beijo e as carícias naturais
Abraça-se, com rancor de quem escreve,
a artificialidade, o sorriso magro interesseiro,
que, sem dificuldade, cede a transigências sociais.
Formam-se, ao final, casos,
À espera do perfume lançado pelo amor
A noite passa ..........
E uma aliança é lançada ao chão.

Nenhum comentário: